No Brasil, o dia 22 de setembro foi escolhido como o Dia Nacional de Defesa da Fauna. O país possui uma das mais ricas biodiversidades do planeta e essa data ajuda a lembrar da importância de cuidar dos nossos animais. De acordo com os últimos dados publicados pelo Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil (CTFB), há no território brasileiro mais de 120 mil espécies.
Também com o propósito de preservação, a VIABAHIA desenvolve algumas estratégias como o monitoramento das espécies que circulam pela faixa de domínio e a retirada de animais que são encontrados próximos à via. Além disso, atualmente, estão sendo executadas passagens de faunas, que são espaços criados para que os animais consigam se deslocar com segurança, assim, evitando atropelamentos.
Para alertar os motoristas das BR-324 e BR-116, a VIABAHIA está instalando painéis ao longo das rodovias, sinalizando sobre a presença de alguns animais silvestres. Os escolhidos para estampar as mensagens foram a jaguatirica, o ouriço preto e a raposinha do campo, três dos bichos mais ameaçados que vivem nas rodovias baianas.
Conhecendo mais sobre esses animais:
A jaguatirica (“Leopardus pardalis”), está presente em todo o território nacional, com exceção da região dos pampas no sul do Rio Grande do Sul. A principal ameaça às populações de L. pardalis no Brasil é a perda e a fragmentação dos habitats naturais dos quais a espécie depende. Apesar de ser encontrada em áreas agrícolas, a jaguatirica vive no local apenas se houver algum remanescente de vegetação natural, o atropelamento também é uma ameaça significante a manutenção desta espécie.
Historicamente a maior ameaça foi o comércio de peles, onde o total mínimo comercializado de 1968 a 1970 foi de mais de 300 mil unidades, enquanto entre 1976 e 1985 foram de mais de 200 mil unidades, de acordo com os relatórios da CITES (Oliveira 1994)
Já o ouriço preto (“Chaetomys subspinosus”), é um roedor arborícola de médio porte, ele possui espinhos circulares por todo corpo e pesa cerca de 1,6 kg. Esta espécie já foi considerada abundante, vivendo do norte do Rio de Janeiro ao sul do estado de Sergipe, mas devido à alteração e redução do seu ambiente natural as populações estão diminuindo. Essa situação fez com que esta espécie de roedor fosse classificada na categoria “vulnerável” na lista da fauna brasileira ameaçada de extinção e na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Quem também está perdendo cada vez mais seu habitat natural é a raposinha do campo (“Lycalopex vetulus”). Essa espécie é encontrada apenas no Brasil, ocupando áreas de campo aberto de cerrado e apresentando padrão de atividade predominantemente noturno. É classificada pela IUCN como uma espécie quase ameaçada e pelo ICMBio-MMA como vulnerável.
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